Penafiel, Guimarães, Rio Ave e Belenenses foram os quatro clubes despromovidos na Liga.
Entre os “eleitos” estão dois históricos do campeonato português (Belenenses e Guimarães), clubes com grandes tradições e massas adeptas “intensas” (especialmente os minhotos).
Ainda hoje estou a tentar perceber o que aconteceu para clubes com as estruturas destes dois descerem de divisão. Assim se prova também que os orçamentos não ganham jogos.
Aliás, sou de opinião que o Vitória tinha equipa para lutar pela Europa: Geromel, Cleber, Paito(!), Svard, Otacílio, Neca, Benachour, Paulo Sérgio, Targino, Wesley, Antchouet, Saganowsky, entre outros, são jogadores de qualidade que deveriam conduzir o clube calmamente ao quinto, sexto lugar da tabela.
Então, o que aconteceu: demora na construção do plantel, equipa desequilibrada (defesa com poucas opções, meio campo sem extremos), treinadores com filosofias completamente opostas e, ao que parece, empresários metediços.
Do lado da turma do Restelo parece-me que o mais grave (para além dos ordenados em atraso) foi a precipitação no despedimento de Carlos Carvalhal e a falta de um avançado que pudesse compensar a ausência de Meyong na Taça de África.
Claro que, para a próxima época, estas duas equipas não têm outra hipótese que não seja subir de divisão, mas a coisa não vai ser fácil, dada a tremenda concorrência que todos os anos acontece na II Liga.
O Rio Ave foi, desde o início, uma das equipas que eu apontei como candidata à descida, tal como Naval, Paços de Ferreira e Gil Vicente, e, por isso, não me surpreendeu.
Do Penafiel, destaco o profissionalismo de todo o grupo de trabalho (desde o presidente aos jogadores, passando pelos jogadores). Luís Castro é um bom “mister” mas, claramente, não conseguiu suprir as baixas no plantel do ano passado. As lesões também não ajudaram.
E pronto… assim aconteceu.
Apito final na época 2005/06, o futebol regressa oficialmente lá para Agosto.
domingo, maio 14, 2006
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