segunda-feira, julho 16, 2007

"Doente da Bola" a banhos

Nas próximas semanas, o "Doente da Bola" vai estar "numa praia perto de si" e incontactável por qualquer via informática.

Reabriremos nos primeiros dias de Agosto com "fome de bola" ao que se for passando "no país e no mundo".

Sim, porque eu "vou andar por aí"...

sexta-feira, julho 13, 2007

Obviamente demito-o

Depois de mais uma tristissima exibição da selecção de sub-19 no Mundial do Canadá, aqui está a pergunta que se impõe?

Quem vai substituir José Couceiro?

O "treinador" não tem condições mínimas para ser responsável máximo de duas equipas.

É que factos são factos: a equipa das "quinas" ganhou a esse portentado do futebol mundial que é a Nova Zelândia e depois três derrotas: México (equipa realmente forte), Gâmbia e Chile.

E pior... ainda mais grave que as derrotas foram as exibições de fraco nível e o descontrolo emocional que levou a duas expulsões no jogo desta madrugada.

É certo que nestes quatro jogos não se viu grande talento na equipa: Bruno Gama, um pouco de Coentrão e Pelé e, claro, Rui Patrício e pouco mais.

Mas também é verdade que estes miúdos vinham com um bom percurso até chegar ao Mundial ou, se quisermos ser mais exactos, até Couceiro "lhes pôr a mão em cima".

quarta-feira, julho 11, 2007

Vale a pena pensar nisto...

Numa altura em que o mercado está ao rubro, é clara a diferente estratégia, por exemplo, de FC Porto e Benfica.

Os "dragões" já fizeram quatro vendas, os "encarnados" nenhuma, seguindo a estratégia iniciada nos tempos de José António Camacho.

Queria só recordar também que a última vez que teve dinheiro, o FC Porto teve dificuldades, comprando muito e mal. Vamos ver o que acontece agora.

Qual dos dois grandes faz bem? Só saberemos no final do campeonato, qual a estratégia mais certa.

O que é certo é que muitos fazem negócios e este é apenas um exemplo que merece análise:

O Atlético de Madrid vendeu Torres por 36 milhões e contratou Forlan. O substituto custou 21 milhões. Bom negócio?

terça-feira, julho 10, 2007

Milhões à moda do Porto... ou o outro 69

O FC Porto está a dominar o mercado internacional de transferências e já facturou 69 milhões de euros em quatro vendas: Anderson e Pepe (30 milhões cada), mais Hugo Almeida e Ricardo Costa.

Obviamente, há duas perspectivas nestes negócios: financeiramente é um encaixe extraordinário, desportivamente só mais tarde se saberá o que vai acontecer.

Estamos a falar de dois titulares indiscutíveis, dois dos melhores jogadores do plantel portista, e a substituição por jogadores do mesmo nível não é fácil.

O certo é que, com 14 milhões de contos fresquinhos, mesmo que boa parte tenha que ir para a amortização do passivo, os "dragões" têm obrigação de comprar bem para reequilibrar a equipa.

É certo que a última vez que Pinto da Costa nadou em dinheiro, no "pós Mourinho", a "coisa" não correu bem e foram cometidos vários erros.

Posto isto, o FC Porto tem que voltar ao mercado: falta um central e, mantendo o 4-3-3, faltam extremos.

Claro que a debandada pode continuar na Invicta com os espanhóis a pressionarem os "dragões" por culpa de Quaresma e Lucho, os outros dois ases do plantel de Jesualdo.

sexta-feira, julho 06, 2007

Há, por aí, algum Tiago?

É público e notório: o Benfica quer mais dois jogadores (um médio box-to-box e um avançado).

Um virá - diz o técnico Fernando Santos - para o lugar de Karagounis e o outro para o lugar de Miccoli.

Eu percebo essas preocupações do treinador que, com a pressão a aumentar sobre ele depois de uma época a zeros, queira ter o máximo de armas à disposição e um grupo o mais equilibrado possível.

Bom, mas, se é assim, então ainda deveria vir mais um lateral-direito (Zoro joga lá, mas é central) e um "trinco" (Petit é o único de raiz, independentemente de se poder colocar lá o Katsouranis ou o miúdo Romeu Ribeiro dos juniores).

Agora, é necessário perceber que, tendo os "encarnados" feito um grande esforço para contratar Oscar Cardozo, a disponibilidade financeira não é, neste momento, a melhor.

O ideal seria conseguir vender e não emprestar alguns dos dispensáveis: Moretto, Paulo Jorge, Marco Ferreira (já emprestado), Karyaka e Marcel, por exemplo. Teria mais atenção e cuidado com jogadores como Fonte, Manu e especialmente Diego, esses sim, talvez emprestados com contrato com o clube.

Ora, aqui chegados, entre as duas posições de que fala o Benfica, eu penso que a prioridade deve ser o médio para a posição "8" e por várias razões:

- o Benfica joga em 4-4-2 losango e, neste momento, dos oito médios necessários para equilibrar a equipa, tem seis (Simão e Rui Costa, Manuel Fernandes e Nuno Assis, Katsouranis e Petit, mais o miúdo).

- no ataque saíram Derlei e, especialmente, Miccoli, mas entraram Cardozo e Bergessio.

- percebe-se que o "mister" queira mais um avançado porque Mantorras é o que sabe e Nuno Gomes anda afastado dos golos. No entanto, convém não esquecer que na Luz já mora um "Grande Tesouro"(*) que merece uma oportunidade.

Por estas e por outras, o Benfica procura um "novo Tiago", esta época a caminho da Juventus. Não sei quem vai chegar. Em Portugal, o jogador mais parecido será o Ruben Amorim do Belenenses.

(*) Derlei fez, ontem, no treino do Sporting três golos no treino (foi capa de jornal). O júnior Yu Dabao fez dois ontem e, hoje de manhã, mais quatro. Treinos com treinos se pagam.

Negócio da China

Ainda há dúvidas quanto a uma eventual "contra-OPA" de um grupo chinês à OPA que Berardo fez no Benfica.

Vamos ter que aguardar os próximos capítulos, o certo é que está aberto o debate e é muito provável que, mais cedo ou mais tarde, venha mesmo a aparecer um grupo estrangeiro na corrida.

Como se sabe, em Inglaterra, a "coisa" é normal: Manchester United, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Portsmouth e Fulham são os exemplos mais mediáticos.

Mesmo no Reino Unido não tem sido fácil a entrada destes milionários que só querem saber de lucros e vitórias e pouco lhes importa a tradição.

Lembro as manifestações violentas dos adeptos dos "Red Devils" contra a entrada da família Glazer. Calculo que cá em Portugal um caso destes vai seguramente ser de dificil digestão.

O certo é que, na primeira época Glazer, o Man. United voltou aos títulos.

O Benfica é uma marca muito forte, de longe a maior do país (como o prova, por exemplo, o 20º lugar mundial nas receitas no final da "época Koeman") e, por essa razão, os "tubarões" estão alerta.

A questão que se coloca é... E se "eles", sejam lá quem forem, avançarem mesmo?

A lei nacional impede que qualquer investidor consiga os 100%, mas pode sempre ficar com a maioria do capital, apesar do clube ficar sempre com uma percentagem.

No fundo, no fundo, o que todos querem é títulos. E se tiver que ser com patrões chineses?