O Benfica voltou a perder na Liga dos Campeões e, pior que isso, a fazer uma exibição miserável.
Continuo sem perceber o que se passa com a equipa, mas, basicamente, parece haver falta de vontade dos jogadores... e isso é o mais grave.
Já o disse e repito: as saídas de Di Maria e Ramires e o atraso na preparação devido ao Mundial não podem explicar tudo.
Não sei se a solução passa por despedir o treinador campeão ou transferir alguns dos "artistas" que parecem andar "fora de jogo" só porque não foram transferidos no fim da época passada. A Administração do clube, que conhece o ambiente actual, terá que tomar decisões.
Voltando à partida de ontem, salvaram-se as novas camisolas e as declarações de Rui Costa no final do jogo. O director-desportivo veio assumir os maus resultados mas, ao mesmo tempo, referir - e bem - que há ainda muito para jogar e ganhar.
quarta-feira, dezembro 08, 2010
sexta-feira, dezembro 03, 2010
€$cândalo
Depois de Coreia/Japão, África do Sul e Brasil, agora Rússia.... e Qatar.
A FIFA continua a "inventar" ou a procurar "novos mercados" - que é como quem diz a pensar em €€$$ dinheiro. Mais uma vez, o "pormenor" financeiro suplantou todos os outros, aliás, temo mesmo que tenha sido o único a pesar nas escolhas.
A Rússia apostou tudo e ganhou o Mundial 2018: 13 novos estádios, três remodelados, 2.8 mil milhões de euros de orçamento... nada que o petróleo e o gás não possam pagar com facilidade. A candidatura ibérica ficou de fora quando era - indiscutivelmente - a que tinha melhores condições no papel (mais estádios, mais bilhetes, menos dinheiro gasto, muitos hotéis).
A escolha para 2022 é ainda mais surpreendente: os 22 senhores do Comité Executivo da FIFA deram a organização ao Qatar. Ao Qatar, sim, o minúsculo país no deserto (altas temperaturas) onde futebol é coisa exótica mas que não se importa de gastar três mil milhões de euros só para estádios: nove são novos e três remodelados (estádios que depois vão ser despachados para outros países porque não vão ser precisos mais do que aquele mês de prova).
O senhor Blatter continua a pensar pouco em futebol e mais em cifrões. A Rússia, ao menos, ainda tem alguma tradição no futebol, agora... o Qatar??
A FIFA continua a "inventar" ou a procurar "novos mercados" - que é como quem diz a pensar em €€$$ dinheiro. Mais uma vez, o "pormenor" financeiro suplantou todos os outros, aliás, temo mesmo que tenha sido o único a pesar nas escolhas.
A Rússia apostou tudo e ganhou o Mundial 2018: 13 novos estádios, três remodelados, 2.8 mil milhões de euros de orçamento... nada que o petróleo e o gás não possam pagar com facilidade. A candidatura ibérica ficou de fora quando era - indiscutivelmente - a que tinha melhores condições no papel (mais estádios, mais bilhetes, menos dinheiro gasto, muitos hotéis).
A escolha para 2022 é ainda mais surpreendente: os 22 senhores do Comité Executivo da FIFA deram a organização ao Qatar. Ao Qatar, sim, o minúsculo país no deserto (altas temperaturas) onde futebol é coisa exótica mas que não se importa de gastar três mil milhões de euros só para estádios: nove são novos e três remodelados (estádios que depois vão ser despachados para outros países porque não vão ser precisos mais do que aquele mês de prova).
O senhor Blatter continua a pensar pouco em futebol e mais em cifrões. A Rússia, ao menos, ainda tem alguma tradição no futebol, agora... o Qatar??
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