Terminou esta sexta-feira a primeira fase do Mundial da Alemanha e, bem vistas as coisas, não houve grandes novidades. A bem dizer, no fim das três jornadas dos oito grupos, houve uma surpresa e meia.
No "grupo E", a República Checa acabou por ser a grande desilusão com uma eliminação precoce, especialmente depois de uma entrada de "leão" ao derrotar os Estados Unidos por 3-0.
Os problemas no ataque, com as lesões de Koller e Baros, podem ter contribuido decisivamente para este desfecho, mas convém não tirar mérito ao Gana que, apesar de estar a fazer a sua estreia num Mundial, tem uma equipa experiente, formada há vários anos, com muitos jogadores campeões nas camadas jovens.
Este mau resultado pode também representar o fim de uma grande geração de checos com Nedved e Poborsky à cabeça.
Já a "meia surpresa" foi a da Austrália que, no "Grupo F", acompanha o Brasil para os oitavos de final, enviando a Croácia mais cedo para casa.
Continuam os "milagres" de Guus Hiddink e oito anos depois das meias finais com a Holanda e quatro anos depois das meias finais com a Coreia do Sul, são agora os "Socceroos" a beneficiar da experiência e sabedoria do técnico holandês.
Nota final para as dificuldades da França para garantir a qualificação. Quatro anos depois da humilhação do Oriente, os gauleses tiveram que esperar pela segunda parte do último jogo para conseguir seguir em frente.
Agora, os oitavos...
Para além do jogo português, destaque evidente para o confronto entre espanhóis e franceses, duas equipas históricas que se encontram, quiçá, cedo de mais.
Os jogos são os seguintes:
- Alemanha - Suécia
- Argentina - México
- Inglaterra - Equador
- Portugal - Holanda
- Itália - Austrália
- Suíça - Ucrânia
- Brasil - Gana
- Espanha - França
Destaque teórico para as equipas da esquerda, mas atenção a ucranianos e franceses. À equipa africana saiu a "fava".
1 comentário:
Vamos ver é se a fava não saiu ao Brasil.
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