Os futebolistas têm vindo a ganhar força ao longo dos últimos anos, muito por culpa da crescente pressão dos "empresários".
Já este ano, vários casos, em diferentes campeonatos, têm confirmado esta teoria.
O último exemplo foi Mahamadou Diarra, do Lyon, que esta noite acertou a transferência para o Real Madrid, já depois deter ameaçado o campeão francês com um claríssimo: “Ou vou para Madrid ou não jogo em lado nenhum”.
Outro caso mediático desta pré-época é o do defesa Gallas que ainda não se apresentou no Chelsea, alegando que quer deixar a equipa de Londres, apesar de ter mais um ano de contrato.
Face a estes e outros casos, fica a pergunta: Mas o que é isto?
O que tem acontecido é demonstrativo da força do dinheiro e do total desrespeito pelas mais elementares regras da boa negociação.
Agora, em vez de um clube falar com outro, chegar a acordo e, só depois, ir falar com o atleta, o que se passa é que o comprador alicia o jogador e convence-o a pressionar o clube vendedor de molde a que, das duas uma, aconteça uma rescisão de contrato ou, pelo menos, um grande abaixamento da verba a pagar.
Um dos truques que mais se está a tornar “normal” é o “Não tenho razões psicológicas para continuar”.
Mesmo em Portugal, este esquema inadmissível já foi utilizado, até por clubes grandes, e isso não dignifica em nada as pessoas e as instituições.
Novamente, Mas o que é isto?
Se o clube estiver a cumprir com o contrato, a pagar o salário e o jogador tiver contrato para cumprir, só tem que se aguentar à bronca.
Convém que a FIFA ponha mão nisto, sob pena do futebol entrar por um caminho sem volta. Digo eu…
sexta-feira, agosto 18, 2006
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