A caldeirada é um dos pratos típicos da cozinha portuguesa - e eu até gosto - mas só no enquadramento culinário.
Aquilo que se está a passar no futebol português neste início de época é verdadeiramente inacreditável. Não há adjectivos para qualificar as cambalhotas do "caso Mateus".
Sem querer agora falar sobre quem tem razão, até porque são muitos e contraditórios os argumentos e eu não sou jurista, o que gostaria de recordar é que este caso começou há meses, já na segunda volta da época passada.
Foram meses e meses de avanços e recuos, recursos e outros truques, com advogados, juizes, comissões de disciplina e de justiça, fazendo avançar e atrasar o processo.
É verdadeiramente lamentável, digno de um qualquer país da América Latina, que hoje ainda nada esteja decidido e não se saiba quem são os participantes da I Liga e da Liga de Honra.
Só esta tarde, por exemplo, o Benfica teve dois adversários para a primeira jornada: Belenenses primeiro, Gil Vicente depois e, por fim, ao que parece, nem um nem outro, devido à intervenção do Leixões.
O certo é que está tudo embrulhado, verdadeira caldeirada, e três equipas têm os jogos suspensos (Gil Vicente, Belenenses e Leixões) e a Liga começa coxa.
Como "o seguro morreu de velho", o Benfica que, oficialmente recebeu dois documentos com adversários diferentes, já garantiu que vai estar em campo à hora marcada, pronto para jogar, seja contra quem for.
Há três balneários disponíveis...
PS: Alguém que chame um "chef" para pôr ordem nisto, que a caldeirada está a azedar
sexta-feira, agosto 25, 2006
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