ou... o balanço e a antevisão
Estamos a chegar ao momento decisivo do Mundial da Alemanha, já em dia da primeira meia-final. Mas ainda estamos a falar de falar sobre o que passou.
O Alemanha - Argentina sorriu aos donos da casa nas grandes penalidades, mas é verdade que num jogo excessivamente táctico (massador mesmo no primeiro tempo), os germânicos procuraram mais a vitória, talvez porque estiveram a perder.
Ficou a ideia de que a selecção das pampas não deu tudo o que podia e sabia, especialmente neste jogo, com o técnico com medo de arriscar quando se viu a ganhar com um golo no início da segunda parte.
No Itália - Ucrânia, os transalpinos não deram hipóteses, apesar do resultado ser exagerado. O jogo cínico da "squadra azzurra" continua a dar cartas.
Já no Brasil - França venceu quem jogou para isso. Dos campeões do mundo pouco ou nada se viu, com o primeiro remate perigoso a surgir já em tempo de descontos.
Foi pena, feitas as contas, ter-se visto pouco Messi e, especialmente, muito pouco Ronaldinho Gaucho.
Agora as meias finais
Face ao que tem acontecido, a Itália é, agora, a minha principal candidata ao título mundial. É uma equipa tacticamente irrepreensível, que defende muito e bem e que tem muitas e boas opções ofensivas. Depois tem aquilo que falta a muita boa gente: eficácia.
Mesmo sem Nesta e Rossi, a equipa de Lippi tem todas as condições para seguir em frente, mesmo jogando daquela forma que não entusiasma.
E que luxo deixar Del Piero a ver os jogos do banco.
Os alemães têm o "factor casa" a favor, estão moralizados e a exceder todas as expectativas, mas vão jogar sem Frings, o trinco que equilibra a equipa.
Tem a palavra o "chelseano" Ballack para servir os "polacos" da frente.
A França parece uma fénix, renascida das cinzas, depois de uma qualificação complicada, uma primeira fase difícil. Zidane está em grande e o bloco está, outra vez, forte e coeso.
Aquela mescla entre veterania e juventude acordou tarde, mas está agora mostrar resultados.
terça-feira, julho 04, 2006
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