sexta-feira, abril 14, 2006

Recauchutagem encarnada

A poucas jornadas do fim do campeonato, está na altura das equipas começarem a trabalhar para o reforço dos plantéis. Depois de FC Porto e Sporting, agora o Benfica.

A primeira dúvida é, desde logo, o treinador: Koeman tem mais um ano de contrato e o apoio de José Veiga, mas isso não é total garantia, até porque, ao que consta, o próprio gestor do futebol pode estar de saída.

Independentemente da questão do técnico, que obviamente pode condicionar (e alterar) tudo o resto, há outras decisões que é obrigatório tomar.

  • É verdade que Simão já está vendido? Se sim, é fundamental que seja por bom dinheiro e que, depois, se compre (bem) o substituto.
  • Luisão é para manter ou não? Se não, vai ser preciso olho para ir buscar um outro “comandante”
  • Para além destes dois casos mais “graves” e admitindo que mais ninguém sai por “força do mercado”, será necessário arrumar a casa: Quim, Ricardo Rocha, Nuno Assis, Karyaka, Marco Ferreira, Marcel e, especialmente, Robert e Miccoli (por razões diferentes) serão outros casos a resolver.
  • Por outro lado, na defesa, faltam opções para as laterais (onde só há Nélson e Léo).
  • No meio-campo, para além da evidente ausência de um “10” para comandar o joga da equipa, falta um trinco que seja verdadeira opção a Petit e Manuel Fernandes.
  • Nas alas também há vagas para preencher, mesmo na hipótese mínima de Simão continuar na Luz, quer na direita quer na esquerda.
  • Na frente idem, até porque garantidos para a próxima época só estão Nuno Gomes, Mantorras e o polivalente Geovanni.

Como se vê há muitos (demasiados) casos por resolver (o mister, jogadores contrariados, jogadores com mercado, jogadores inadaptados) e muitas lacunas por preencher num plantel que deve ser equilibrado e ter opções válidas para todas as posições.

Para além de dinheiro, é fundamental saber comprar. O Benfica não quererá repetir os erros cometidos, especialmente, nas "contratações de Inverno" em que a chegada de Robert é paradigmática do que poderia ter sido... e não foi.

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