segunda-feira, novembro 20, 2006

Veiga, cara e coroa

José Veiga deixou o Benfica depois de problemas pessoais com o fisco e a justiça que nada têm a ver com o clube e já decorrem há alguns anos.

Sabem os que me conhecem que eu não era propriamente um grande apoiante do ex-empresário por um conjunto de razões que, para simplificar, se resumem numa: não gostava da utilização da "escola Pinto da Costa" e das respectivas técnicas de guerrilha.

Por outro lado, para todos os sócios e adeptos que defendem que os "encarnados" são um clube diferente, que deve ser um modelo de gestão e liderado por gente séria e "à prova de bala", a saída de Veiga é um alívio que pode representar o início de uma nova fase e de uma nova estratégia.

No entanto, convém não esquecer e até realçar a (grande) importância que o director-geral teve no regresso do Benfica aos títulos e na estabilização do plantel dos últimos anos.

Em termos desportivos, José Veiga vai fazer falta ao grupo de trabalho e a sua vaga vai ser difícil de preencher.

Resumindo, apesar do estilo, foi correcta e digna a decisão de se demitir do Benfica. O esforço do presidente para a manutenção do director-geral e a dedicatória do capitão são demonstrativos da importância de Veiga no clube.

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