domingo, fevereiro 19, 2006

“Jogar como nunca, perder como sempre”

Esta foi uma das máximas que o técnico Paulo Bento quis evitar e que lançou assim que pegou na equipa sénior do Sporting.

Estava feita a crítica ao seu antecessor que se babava com o “futebol bonito” dos seus jogadores (“o melhor futebol da I Liga”), mas que ficou conhecida como a “equipa do quase”, que não ganhou nada.

O que é certo é que, sem jogar nada de especial - aliás, como se viu ontem frente ao Paços de Ferreira - o Sporting lá vai andando e já chegou à quarta vitória consecutiva para o campeonato (nesta fase, melhor só o fantástico Boavista de Carlos Brito).

O fundamental tem sido conseguido pelos comandados de Paulo Bento: vitórias… o resto é lirismo. A excepção a esta mediania exibicional terá sido a partida frente ao Benfica, mas ainda assim, muito por culpa dos donos da casa.

Outra coisa que se nota por Alvalade, exactamente na inversa do que acontece na Luz, é que os “leões” uniram-se e, agora, todos vão remando para o mesmo lado.

Curiosamente com uma táctica idêntica à de Peseiro (4-4-2 sem extremos), este “novo” Sporting ganha porque a defesa conseguiu coesão (graças às chegadas de Caneira e Abel, mas também devido à titularidade assumida de Tonel e à melhoria de Polga – a trabalhar para a renovação).

Vamos ver como corre o resto do campeonato. Faltam 11 jogos e falta perceber se a equipa de Alvalade aguenta a pressão interna e externa e se tem sorte com as lesões para que não se notem as poucas opções em algumas posições no campo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu tb acho que a qualidade técnica e de plantel existe, vamos ver como lidam com a pressão.
Boa sorte.