Ser ou não ser benfiquista...

Esta é a mais recente polémica no Benfica e que já chegou à direcção do clube, com divisões e "troca de galhardetes" entre dirigentes.

No mundo perfeito, o ideal era que todos os dirigentes fossem do Benfica desde pequeninos, todos os jogadores fossem portugueses e, já agora, da "cantera".

Ora, como sabemos, o mundo não é perfeito.

Claro que todos as regras têm excepção mas reparem: Artur Jorge é do Benfica e enterrou o clube, Fernando Santos é do Benfica e não tem pedalada para o clube, Paulo Bento é do Benfica e está a treinar bem no Sporting, Jesualdo Ferreira é do Benfica e está a caminho do bi-campeonato nos "dragões".

E são inúmeros os exemplos entre jogadores. Os últimos casos entre benfiquistas foram Simão e anteriormente João Vieira Pinto (dois capitães de equipa que não são do Benfica).

Até entre dirigentes há casos: Carlos Freitas não é do Sporting, José Veiga não é do Benfica e - parece-me indiscutível - fizeram bons trabalhos.

Mais importante que o clubismo são a competência e a dedicação. Ponto final.