Aconteceu mesmo o inevitável: Fernando Santos foi despedido do Benfica e entra José António Camacho.
Não sei se o presidente Luís Filipe Vieira se apercebeu mas esta é, talvez a cartada mais arriscada dos seus mandatos à frente dos “encarnados”:
O “grande plantel” que permitia ao treinador “dormir descansado” continua lá e, ao que parece, ainda vai ser reforçado com três ou quatro jogadores (*).
Camacho deixou boa impressão na sua primeira passagem pela Luz, os sócios estão contentes, vão dar-lhe algum tempo mas, se a coisa não estiver a correr bem dentro de dois ou três jogos, tudo vai complicar-se.
A aura de “salvador da pátria” é muito pesada e não sei se o técnico vai conseguir aguentar com ela, especialmente se a “fúria espanhola” não passar para os jogadores.
Ainda para mais, o José António é amigo do Luís Filipe e isso pode complicar as contas e turvar a objectividade de quem tem que decidir.
Não sei que jogadores estão para chegar, parece-me difícil que se consiga novo “milagre Miccoli” (atleta de grande qualidade conseguido no último dia de mercado) mas é certo que, pelo menos, um defesa-central e um médio box-to-box têm mesmo que reforçar o plantel.
Já agora, não sei se o Benfica pode esperar por Rui Costa para preencher o lugar de director-geral. Alguém tem que pôr ordem na política desportiva do clube para que se evitem, outra vez, casos “tipo Stretenovic”.
Fernando Santos
O engenheiro deixou a obra inacabada porque nunca soube conquistar os adeptos, não aguentou a pressão desta temporada e perdeu dois jogadores fundamentais sem ter "hipótese de responder à altura".
(*) Se calhar, digo eu, é sinal que o plantel não é assim tão bom.
quinta-feira, agosto 23, 2007
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