sexta-feira, março 06, 2009

Compravam-se árbitros?

"António Mortágua, antigo presidente do Conselho de Justiça da FPF, reconheceu hoje no Tribunal de Gaia, no âmbito do "caso do envelope" do "Apito Dourado", que conhecia casos de tentativa "compra" de árbitros.
A testemunha abonatória indicada pelo arguido Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, contou que o que o levou a sair da Associação de Futebol de Aveiro foi "ter conhecimento de um árbitro recusar apitar um Feirense-Beira-Mar" na década de 1990 porque "tinha recusado 1500 contos [7500 euros] de cada uma das equipas".
Sobre o o caso do Beira-Mar-FC Porto de 2003/04 - jogo que motiva este processo-crime e em que está em causa um alegado suborno de 2.500 euros ao árbitro Augusto Duarte - o juiz-conselheiro disse que o valor em causa seria "um preço para o aquecimento".
"Claro que todas as pessoas têm um preço", mas, para António Mortágua, "quinhentos contos [2500 euros], mesmo para as bitolas da época, só se fosse para o aquecimento".
Em abono de Pinto da Costa, o antigo presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) disse ainda: "Não estou a ver que essa pessoa que eu conheço fizesse isso".
in Lusa

A sério?

E foi só em 2003/04

Sem comentários: