quarta-feira, setembro 24, 2008

Choradeira

Estamos em semana de derby Benfica - Sporting. Ainda é cedo para falarmos directamente da partida (fica para sexta-feira à tarde quando já se conhecerem os convocados), mas é altura de falar do que se vai passando nos "leões".

Têm sido vários os casos e de vária ordem:

Primeiro a choradeira em relação às arbitragens, após a vitória sobre o Trofense, que já deram benefícios diante de Sporting de Braga (penalty de Hélder Postiga sobre Meyong não assinalado) e Belenenses (fora de jogo de Postiga no primeiro golo).

Depois, os públicos e notórios casos de "indisciplina" (com aspas ou sem aspas): Stoijkovic, João Moutinho e, agora, Vukcevic.

Sobre as arbitragens, não digo nada, só lamento que o ditado "quem não chora não mama" continue a funcionar no futebol português.

Sobre os jogadores, parece-me normal que estes se queixem quando não jogam (grave seria se se acomodassem à posição de suplentes), mais estranho me parece quando alguém com contrato assinado e em vigor exija sair só porque lhes acenam com mais dinheiro.

Por outro lado, um treinador pode e deve escolher quem acha que está melhor e lhe dá mais garantias, não pode ou não deve é castigar alguém só porque "pede" para jogar.

Entretanto, convém só recordar que o "caso Vukcevic" já vem do final da época passada e isso é que não é admissível: ou o assunto é grave e tem que se transferir o jogador ou não é grave e tem que estar tudo resolvido entre as partes há muito tempo.

Mas, o que é grave é que estas choradeiras de jogadores, treinadores e dirigentes não são um exclusivo da turma de Alvalade. É uma "táctica" recorrente, até mais do que um simples 4-3-3 ou o 4-4-2.

1 comentário:

rvr disse...

No mundo perfeito, os clubes não pressionavam os árbitros e estes não cometiam erros.

O Sporting foi beneficiado nos jogos com o Braga e o Belenenses, mas vamos ver qual é o saldo no final do campeonato.

Quanto ao Vukcevic a solução é simples, é só aparecer um clube que pague a cláusula de rescisão e ele pode sair em Dezembro, como quer.