sexta-feira, outubro 14, 2005

Ganhar, ganhar, ganhar (*)

Amanhã joga-se um dos maiores clássicos do futebol português. No “Dragão”, o FC Porto recebe o Benfica.

Vai ser um jogo interessante entre o líder “azul e branco” e uns “encarnados” em recuperação e também entre dois técnicos da mesma escola, já têm antecedentes e com contas a ajustar.

Há algumas baixas de parte a parte, mas não vão obrigar os treinadores a alterar as tácticas habituais.

À equipa do “Dragão” faltam Pedro Emanuel e Jorge Costa (recuperados de lesão, mas sem ritmo competitivo), Helton e Sokota (lesionados há várias semanas), Hélder Postiga, Sonkaya e Raul Meireles por opção.

No Benfica estão de fora Moreira, Alcides e João Pereira (todos por lesão), Nuno Assis e Carlitos por opção.

Assim, no “11” de Adriaanse devem estar Vítor Baia, Bosingwa, Ricardo Costa, Bruno Alves e César Peixoto; Ibson, Lucho e Jorginho (Diego); Lisandro, Quaresma (Jorginho) e McCarthy.

Já no “11” de Koeman vão estar Quim, Nelson, Luisão, Ricardo Rocha (Andersson) e Leo; Petit, Manuel Fernandes, Simão e Geovanni (Karagounis); Miccoli e Nuno Gomes.

Como se percebe esta vai ser, também, uma luta táctica: ao 4-3-3 dos portistas, respondem os benfiquistas com um 4-4-2.

No papel, o Benfica parece ter vantagem já que cobre as áreas do terreno com vantagem numérica (quatro defesas para três avançados, quatro médios para três médios, dois avançados para dois centrais).

Outra luta interessante vai acontecer entre o ataque demolidor dos “dragões”, que atacam com seis/sete jogadores e a defesa “encarnada”, segura, a melhor dos três grandes.

Resumindo, deve ser um jogo ofensivo entre “águias” e “dragões” porque o FC Porto só sabe jogar ao ataque e o Benfica precisa de ganhar para recuperar o atraso.

Este pode ser o jogo certo para o Benfica quebrar a tradição.

(*) Frase celebrizada por Paulo Futre quando chegou ao estádio da Luz e foi recebido por milhares de adeptos.

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