O Benfica confirmou ontem, pela voz do Director-geral, após o jogo com o Leixões, que não vai, pelo menos para já, contratar um novo guarda-redes.
José Veiga diz que não faz sentido contratar um jogador que só pode alinhar na “Champions”.
Entretanto, Moreira está lesionado nos próximos seis meses e Quim está “fora de jogo” 10/15 dias.
Tendo em conta todas estas permissas, acho bem.
Terminou assim mais esta novela em que o nosso campeonato é pródigo. Ficam, no entanto, algumas notas.
· Não entendo como é que o campeão nacional, que está em quatro competições (Liga portuguesa, Liga dos Campeões, Taça de Portugal e SuperTaça), comete o erro de ter apenas duas opções para um lugar específico como a baliza.
· Não entendo como é que, depois de “casa arrombada”, os “encarnados” querem pôr “trancas na porta”, ou seja, tentar um regime de excepção para ir buscar um outro guarda-redes.
· É que, das duas uma: ou era “obrigado” a ter um terceiro homem (Yannick está emprestado), ou tinha que ter confiança absoluta nos miúdos da equipa “B”.
· Não entendo como é que a UEFA tem regras que não são seguidas pela Liga Portuguesa (não só no que diz respeito aos “keepers” mas também aos atletas desempregados).
· Não entendo a pressa da Liga para, agora, ir marcar uma Assembleia-Geral e discutir estes dois assuntos. Em princípio, devem ser aprovados, mas a questão é que tudo já devia estar definido e harmonizado há muito tempo.
quinta-feira, outubro 27, 2005
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1 comentário:
O Benfica teve azar nas lesões do Quim e do Moreira, mas um clube de topo tem que saber antecipar estas situações.
Por outro lado, como sportinguista, não me oponho a alterações às regras para que o Benfica possa contratar um guarda-redes.
Só lamento é que, se esta situação se passa-se num clube pequeno, ninguém ligava.
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