As discussões ciclicas entre dirigentes do futebol português são demonstrativas que o nosso futebol tem, ainda, pormenores do terceiro mundo.
A facilidade com que se fazem acordos, alianças, manifestos é a mesma com que se desfazem. O meu “amigo” de hoje, é o meu inimigo de amanhã... e vai rodando, consoante as conviniências de uns e outros.
Vem tudo isto a propósito da última polémica: a que coloca frente a frente Filipe Soares Franco e Luís Filipe Vieira.
Foi o presidente do Sporting que “abriu as hostilidades” ao servir-se do exemplo do Benfica para dizer: “o nosso passivo é grande, mas o deles é maior”.
Não sei se as contas dos clubes estão certas (alegadamente ambas são auditadas), mas parece-me uma criancice este tipo de conversa: “o meu pai é melhor que o teu, ‘tá bem, mas o meu é maior”.
Ora, a esta criancice de Soares Franco (que quer justificar os erros de gestão com o injustificável - o Benfica é maior, gera mais receitas, consegue ir pagando aos bancos), deveria Vieira ter ficado calado, mas infelizmente não resistiu e foi ressuscitar o “caso Nacional”, que não faz o mínimo sentido.
sábado, março 11, 2006
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