Luiz Felipe Scolari disse esta terça-feira que Portugal tem poucas opções para algumas posições.
Até sou capaz de concordar com ele, até porque, obviamente, Portugal não é o Brasil, mas seguramente que lhe encontro um bom lote de jogadores que o seleccionador nunca convocou.
Antes disso, gostaria só de dizer que até percebo aquela ideia do treinador de querer transformar o “grupo de seleccionáveis” numa espécie de “clube”, com um lote de “convocáveis”.
Reparem que escrevi “percebo”, não escrevi “concordo” porque, apesar da ideia de Scolari ser potenciadora do “espírito de grupo” e do “entrosamento”, não dá margem de manobra… “não permite” lesões, subidas e descidas de forma, aparições súbitas…
Ora, posto isto, vamos então lá ajudar o senhor Scolari.
De um lado, o “11” (chapa 5) do técnico brasileiro, do outro, as opções “nunca convocáveis” (jogadores habitualmente titulares nas suas equipas e que nunca foram chamados por esta equipa técnica).
Ricardo – Pedro Roma (Académica)
Miguel – Abel (Sporting)
Ricardo Carvalho – Nunes (Maiorca)
Jorge Andrade – Tonel (Sporting)
Nuno Valente – Miguelito (Nacional)
Costinha – Lucas (Boavista)
Maniche – Pedro Mendes (Porthmouth)
Deco – Carlos Martins (Sporting)
Figo – José Manuel (Boavista)
Pauleta – João Tomás (Sp Braga)
Cristiano Ronaldo – Duda (Málaga)
É uma escolha para a mesma táctica e ainda deixa bons jogadores de fora. Não é muito difícil encontrar uma equipa 100% alternativa (sem sequer ir aos sub-21 ou às apostas intermitentes)... basta ver jogos.
Era bom que o senhor Scolari deixa-se de convocar por catálogo.
PS: Admito que algumas destas opções possam ser polémicas ou estranhas mas, para mim, mais estranho é convocar jogadores que não jogam ou jogadores que não se vê jogar.
quarta-feira, março 01, 2006
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