O Benfica venceu o Sporting por 2-0 no estádio da Luz, quebrou a "tradição bentiana" e (sem exagero) reentrou na luta pela Liga.
É certo que esta é ainda a quarta jornada mas, dado o atraso à partida (quatro pontos), uma eventual derrota poderia potenciar as lacunas do plantel e fazer a equipa entrar em mais uma espiral negativa.
Como bem disse Quique Florez, em confronto estava uma equipa consolidada contra uma em que tudo é novo e isso poderia ser decisivo.
O Benfica ganhou e ganhou bem e só teve um verdadeiro susto (logo no primeiro minuto).
A partir dos 15/20 minutos já os "encarnados" tinham estabilizado e sem jogarem bem controlaram o final da primeira parte.
No segundo tempo quase só deu Benfica e decisiva foi a entrada de Katsouranis, que veio ganhar o meio-campo e, no fundo, a partida.
Destaque para as exibições dos miúdos na defesa (fora o susto inicial), a portentosa força de Yebda que recuperou inúmeras bolas, Ruben saiu ao intervalo mas esteve bem ao dar consistÊncia contra o losango adversário e Reyes que marcou um grande golo, apesar de ter estado irregular.
Cardozo entrou bem mas foi perdendo protagonismo e Jorge Ribeiro continua sem me convencer defensivamente.
Do Sporting pouco se viu: Yannick apareceu no primeiro minuto e quase marcou, mas desapareceu rapidamente e Romagnoli ainda conseguiu alguma liberdade no primeiro tempo. De Postiga só uma jogada de perigo (em fora de jogo não assinalado) e (mais um) penalty cometido e não sancionado (desta vez sobre Yebda).
As jogadas leoninas foram sempre iguais: passes longos de Rochemback ou Miguem Veloso para as costas da defesa "encarnada".
Resumindo, a vitória do Benfica não merece contestação e Quique Florez parece ter conseguido queimar etapas, mais cedo do que estaria à espera.
Falta agora saber se este novo plantel "encarnado" (em vários sentidos) ganha consistência e aguenta a pressão, até porque as lacunas continuam lá, logicamente.
Por outro lado, falta saber se, para além das individualidades (que já começaram a aparecer esta noite), o Benfica consegue também ganhar rapidamente automatismos que definem as grandes equipas.
Quinta-feira é a primeira final frente ao Nápoles e falta saber se haverá Carlos Martins e Aimar. Uma coisa é certa, o único avançado é Nuno Gomes.
domingo, setembro 28, 2008
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