Aconteceu o que se estava à espera: este Benfica ainda não tem pedalada para estas cavalgadas e foi completamente dominado pelo Milan que acelerou quando precisou e travou quando quis.
É verdade que o primeiro golo surgiu de bola parada - e Quim foi mal batido - e que o segundo golo é quase inacreditável, dada a ingenuidade do lance, mas é também verdade que os italianos falharam mais uma mão cheia de lances e ficou sempre a ideia de que podiam matar o jogo se fosse possível.
Também é verdade que os "encarnados", comandados pelo "maestro", ainda conseguiram chegar à frente algumas vezes, tiveram boas oportunidades e tiveram o falhanço mais escandaloso do jogo (se a bola ao poste entra, fazia o 1-1, e, talvez, tudo fosse diferente).
Em relação ao que toda a comunicação social apontava, Camacho trocou Nuno Gomes por Miguel Vítor, meteu o miúdo a central, passou Katso para o meio-campo e colocou Rui Costa nas costas de Cardoso.
Claro que falar agora é fácil, mas já tinha dito que era arriscado deixar o centro da defesa entregue a dois jogadores inexperientes e que havia dúvidas em quem podia fazer de Petit. Maxi confessou que já não estava habituado a jogar ali e isso notou-se.
Agora, é pensar nos próximos jogos. A qualificação não dependia desta partida, embora - naturalmente - perder nunca é bom.
Ganhar em casa e não voltar a perder fora deve chegar para seguir em frente... é "só" isto.
Atenção aos ucranianos.
quarta-feira, setembro 19, 2007
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1 comentário:
Viva camarada. O Milão não acelerou porque precisou... Acelerou quando, onde e como quis. E quer queiramos, quer não, não temos estofo para os maiores da Europa. É esta a indesmentível e dura realidade.
P.S: Apesar de gostar de Camacho, confesso que tacticamente é um treinador que não me agrada
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