Alguém tinha que ser o primeiro e a “fava” calhou a Rui Rodrigues, mais conhecido por “Juca”, que deixou de ser o técnico do Marítimo.
Este treinador, que passou de provisório a definitivo na época passada, não aguentou agora mais do que quatro jornadas, dois empates e duas derrotas.
Já tinha ficado surpreendido por Juca ter assumido o cargo de técnico principal no ano passado e, mais surpreendido fiquei, por ter começado esta época.
Registo o facto do próprio Carlos Pereira, presidente do clube, também ter tido dúvidas porque, recordo, o Marítimo foi o último dos 18 clubes a confirmar a equipa técnica.
Confesso que ainda vi pouco este Marítimo, versão 2005/06, mas há dois aspectos que me saltam à vista e me causam alguma impressão:
1) Como é possível que os insulares joguem sem um único português no “11” titular?
Obviamente, que este caso não é seguramente único em todo o mundo, mas não é por isso que não deixa de ser criticável. A lei “Bosman” permite que isto aconteça, mas deveria ser obrigatório haver uma quota de jogadores nacionais.
2) Como é possível que o quarto orçamento da Liga profissional desbarate assim o dinheiro de todos nós.
Sim, porque o dinheiro que o Governo regional da Madeira lá coloca é dos nossos impostos e, eu, por mim, não aceito andar a pagar equipas de futebol. No entanto, se, por absurdo, isso tem que acontecer – nem que seja indirectamente – então, tenho que exigir bons resultados e vitórias.
Para além da queda de Juca, também o treinador da União de Leiria está na “corda bamba”. José Gomes é jovem e não tem currículo e, por isso, a pressão para “mostrar serviço” é maior.
quarta-feira, setembro 21, 2005
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1 comentário:
O Juca sempre me pareceu uma solução de recurso. Um desconhecido, fácil de depedir se as coisas dessem para o torto, com aconteceu.
Porém, falhei no meu vaticínio, pois apostei que seria o "Bronzeado" a inaugurar as chicotadas, mas o "especialista em futebol sul-americano" :), afinal, até se está a aguentar bem.
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