O Benfica está a 90 minutos de quebrar um jejum de 11 anos e dar uma alegria imensa aos milhões de benfiquistas espalhados pelo Mundo. Por isso, não pode falhar.
Os “encarnados” têm um jogo difícil no Bessa, contra um Boavista já tranquilo sem nada a ganhar ou a perder.
Na última vez que a equipa de Trapattoni defrontou uma equipa tranquila com a obrigação de vencer falhou (Penafiel), numa péssima exibição.
Agora, isso não pode acontecer, nem que os “axadrezados” apareçam super-motivados. Dizem as “más-linguas” que o FC Porto, para além de um prémio de vários milhares de contos para incentivar à vitória, também já pagou os meses de salários em atraso aos jogadores do Boavista.
Não sabemos se isso é verdade, mas, mesmo que seja, um Benfica concentrado, motivado e com objectivo tão claro, tem – porque tem - que ganhar ao Boavista.
Depois o Benfica ainda tem a final da Taça de Portugal para jogar. É outra competição para ganhar mas, vamos por partes…
PS1: Giovanni Trapattoni já disse a um jornal italiano que quer voltar a casa. Não sei quais são as causas de tal decisão e, espero, que sejam só saudades. Por mim, para além do merecido agradecimento ao senhor, não fico muito triste com a sua saída.
É verdade que o homem não tinha muitos ovos, mas é verdade que saíram poucas boas omeletes daquela fábrica e, sinceramente, a concretizar-se, não foi o Benfica que ganhou, foram os outros que perderam.
PS2: Quem também parece que vai sair é José Veiga, o gestor do futebol “encarnado”. O antigo empresário formou a equipa nos últimos dois anos e a verdade é que o Benfica parece regressado aos títulos (primeiro a Taça, agora a hipótese de “dobradinha”).
Também é verdade que, apesar de (muito) menos, ainda foram cometidos alguns erros nas contratações e houve dinheiro (que é escasso) mal gasto, mas o que é certo é que a equipa ganhou com ele ao leme e foi feita frente ao “amigo” Pinto da Costa.
Tenho pena que Veiga e Vieira se tenham desentendido, espero que, seja qual for a solução, o Benfica não fique a perder.
Se se confirmar a vitória, uma quota-parte da mesma tem (custe a quem custar) que ser atribuída ao gestor José Veiga, apesar de tudo, bem melhor que o empresário Veiga.
domingo, maio 22, 2005
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