A nove jornadas do fim da SuperLiga, o Benfica está com três pontos de vantagem sobre o segundo classificado.
Agora é que se vai ver se esta equipa, que está há 11 anos sem ganhar o título, tem ou não “unhas” para esta “guitarra”.
À primeira vista, tendo em atenção o que já se passou nesta época completamente atípica, parece que não.
Em (quase) todos os jogos com equipas “grandes” os “encarnados” perderam: contra o FC Porto (para a Super-Taça e na Luz para o campeonato), contra o Anderlecht (na pré-eliminatória da Liga dos Campeões), contra o Sporting (para a SuperLiga) e contra Estugarda e CSKA (Taça UEFA).
A destoar deste cenário absolutamente negro só o empate no Dragão (o último triunfo vem do último título nacional) e, já agora, a vitória frente ao Nacional, na Madeira, onde os “outros” perderam pontos.
Quando faltam 27 pontos para disputar e a equipa de Trapattoni tem, na teoria, o calendário mais acessível, é chegada a altura de perceber se o Benfica aguenta a “pressão” de seis milhões de adeptos, ansiosos por “matar este borrego”.
Talvez nunca como nesta fase da época seja tão importante ter um técnico como a “velha raposa” a orientar uma equipa tão “curta” e tão “inexperiente” como é este Benfica.
Vem aí mais uma jornada da SuperLiga – uma daquelas que pode já começar a ser decisiva. Com três pontos de vantagem, uma viagem difícil a Setúbal, e um Sporting – FC Porto para assistir, é altura de perceber se o Benfica tem “estofo de campeão”.
A equipa tem tido “estrelinha” (o jogo frente ao Nacional é disso exemplo), falta saber se isso é suficiente para suplantar os adversários, as fracas exibições e a tremenda pressão que é estar na frente.
quinta-feira, março 17, 2005
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