Não vi o Barcelona - Real Madrid com a atenção devida. Aliás, vi a primeira parte com intermitências e só fui recebendo informações do desenrolar do resultado no segundo tempo.
Daquilo que vi e por aquilo que me disseram, a vitória dos comandados de Guardiola foi incontestável, cristalina, sem espinhas. O tiki-taka destruiu o "método Mourinho" e, pela primeira vez, o técnico português foi goleado.
Os catalães são mesmo uma equipa inigualável, aquela forma de jogar até parece simples, o certo é que ninguém consegue nem imitá-lo nem derrotá-lo. O meio campo do Barça é extraordinário e Messi é de outro mundo.
Pela primeira vez, José Mourinho não foi "special one" e só se safou por ter, sem problemas, assumido a derrota com grande tranquilidade, desarmando qualquer crítica à partida.
terça-feira, novembro 30, 2010
segunda-feira, novembro 29, 2010
Notas soltas
- a exibição em Aveiro foi das melhores da época
- foi bom ver a equipa reagir à catástrofe de Israel
- foi bom ver a equipa correr, pressionar, procurar o golo
- foi bom o regresso de Cardozo e Ruben Amorim
- foi bom ver o presidente a defender o treinador antes da partida
- foi bom ver Jorge Jesus assumir responsabilidades pelos maus resultados
- foi péssimo ver Jorge Jesus desrespeitar o jornalista da TVI na flash interview
O Benfica e a sua estrutura têm que perceber que jornalismo é fazer perguntas, fazer perguntas por vezes incómodas.
A BenficaTV não é jornalismo.
quinta-feira, novembro 25, 2010
Do céu ao inferno em quatro meses
O Benfica foi campeão nacional na época passada com mérito indiscutível: melhor ataque, melhor defesa, goleadas, grandes exibições.
Depois veio o final de época, o festejo merecido, o Mundial, a inevitável saída de dois titulares, a não saída de outros que, se calhar, pensavam sair... e tudo se desmoronou.
Confesso que não percebo o que está a acontecer exactamente: o treinador é o mesmo, a estrutura é a mesma, oito dos 11 titulares são os mesmos... chegaram reforços, mas a equipa deixou de funcionar e não me venham dizer que é só porque saíram Di Maria e Ramires.
Oito derrotas, o “rolo compressor” desapareceu, assim como as grandes jogadas, as grandes exibições, a garra e alegria da equipa.
A equipa parece cansada, fisica e psicologicamente, deixou de pressionar, de jogar colectivamente e há jogadores essenciais completamente “fora de jogo”: David Luiz, Javi Garcia e Saviola são os três casos mais gritantes. Só Luisão, Fábio Coentrão, Carlos Martins e a espaços Aimar têm conseguido cumprir o que deles se espera.
As contratações (ainda) não trouxeram mais-valias ao plantel: Roberto já tirou pontos quando devia ter ganho; Gaitan é bom jogador, mas não é o extremo que era preciso; Jara, o suplente de Saviola, ainda não deu sinal de si; Sálvio também pouco mostrou. As lesões de Cardozo, o “matador”, e de Ruben Amorim, o que há de mais próximo de Ramires, também não ajudaram.
Por fim, convém não esquecer as primeiras arbitragens que roubaram pontos aos “encarnados” (Académica e Guimarães) e ofereceram pontos a outros.
Mais uma vez repito: não sei se o que se passa, não sei se os jogadores estão fartos de Jorge Jesus, não sei se a Administração está farta de Jorge Jesus, mas o que é certo é que alguma coisa se passa.
É certo que ninguém desaprende de jogar ou treinar em quatro meses mas, claramente, parece que o título subiu à cabeça do técnico que não percebeu que esta é outra época e era preciso começar do zero; o título subiu à cabeça de alguns jogadores que passaram a jogar com excesso de confiança e, por isso, desconcentrados.
... e o silêncio da Direcção é insurdecedor.
Depois veio o final de época, o festejo merecido, o Mundial, a inevitável saída de dois titulares, a não saída de outros que, se calhar, pensavam sair... e tudo se desmoronou.
Confesso que não percebo o que está a acontecer exactamente: o treinador é o mesmo, a estrutura é a mesma, oito dos 11 titulares são os mesmos... chegaram reforços, mas a equipa deixou de funcionar e não me venham dizer que é só porque saíram Di Maria e Ramires.
Oito derrotas, o “rolo compressor” desapareceu, assim como as grandes jogadas, as grandes exibições, a garra e alegria da equipa.
A equipa parece cansada, fisica e psicologicamente, deixou de pressionar, de jogar colectivamente e há jogadores essenciais completamente “fora de jogo”: David Luiz, Javi Garcia e Saviola são os três casos mais gritantes. Só Luisão, Fábio Coentrão, Carlos Martins e a espaços Aimar têm conseguido cumprir o que deles se espera.
As contratações (ainda) não trouxeram mais-valias ao plantel: Roberto já tirou pontos quando devia ter ganho; Gaitan é bom jogador, mas não é o extremo que era preciso; Jara, o suplente de Saviola, ainda não deu sinal de si; Sálvio também pouco mostrou. As lesões de Cardozo, o “matador”, e de Ruben Amorim, o que há de mais próximo de Ramires, também não ajudaram.
Por fim, convém não esquecer as primeiras arbitragens que roubaram pontos aos “encarnados” (Académica e Guimarães) e ofereceram pontos a outros.
Mais uma vez repito: não sei se o que se passa, não sei se os jogadores estão fartos de Jorge Jesus, não sei se a Administração está farta de Jorge Jesus, mas o que é certo é que alguma coisa se passa.
É certo que ninguém desaprende de jogar ou treinar em quatro meses mas, claramente, parece que o título subiu à cabeça do técnico que não percebeu que esta é outra época e era preciso começar do zero; o título subiu à cabeça de alguns jogadores que passaram a jogar com excesso de confiança e, por isso, desconcentrados.
... e o silêncio da Direcção é insurdecedor.
Alerta vermelho
A crise de resultados e exibições...
A falta de garra de jogadores, o desânimo do treinador, o silêncio da direcção...
A insatisfação de sócios e adeptos...
Obriga-me a voltar a estas lides.
A falta de garra de jogadores, o desânimo do treinador, o silêncio da direcção...
A insatisfação de sócios e adeptos...
Obriga-me a voltar a estas lides.
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